domingo, 18 de novembro de 2012
Exús da Quimbanda !
Exú Tranca Rua das Almas :
Mais detalhes sobre a vida de tranca rua das almas; seu nome foi Geraldo,mais a alguns dias descobri seu sobrenome branco compostella ,bem tranca ruas não foi de fato um médico como se diz nas letras de seus pontos ,ele foi na verdade uma especie de curandeiro,sua especialidade era a extração de dentes,trabalhava com ervas virgens e em especial com cascas de uma arvore que tinha proximo ao seu castelo,era um homem muito rico nascido em berço de ouro,Geraldo quando jovem tinha vontade de se tornar um padre em um mosteiro em sua cidade(Galícia ,na Espanha) ,todo esse sonho foi interrompido durante uma missa cujo qual ficou em seu pensamento um distinta senhora que havia ído se confessar. ele passou então a frenquentar a todas as missas ,tentando desesperadamente encontrar essa mulher,depois de um mês quando estava na ante sala da igreja ele ouviu uma voz suave chamando pelo padre ,e para sua surpresa era a tal mulher.sem pensar em nada fingiu ser o padre ,a mulher então beijou lhe a mão e pediu para que ele lhe perdoasse seus pecados,ela disse a ele que a bruxaria fazia parte de sua vida e nada poderia fazer para afasta la de seus caminhos e que estava saindo daquela cidade por que temia que a inquisição a julgasse,nesse mesmo momento geraldo se calou e disse a mulher ,desde que te vi pelas missas não consigo pensar em outra coisa a não ser voce,não sei se estou enfeitiçado ,mais o que sinto é mais que o suficiente,e se voce vai sair desta cidade que seja comigo. Geraldo voltou a seu castelo,vendeu todos os seus bens e nunca mais voltou a cidade de galicia,ele foi morar com Maria e começou a se envolver demais com os segredos do oculto,logo Geraldo passou a se tornar um mestre na arte de enfeitiçar,e passou para o lado da magia negra,com medo de perder Maria, geraldo celou um pacto com o diabo para que a mesma fosse para sempre sua e de nenhum outro homem. sua alma passou a ser do diabo,que cobrava cada vez mais pelo seu feito,alguns anos se passaram e Maria adoeceu,nenhum feitiço era capaz de lhe devolver a saúde,Geraldo desesperado pensando perder sua amada mais uma vez recorreu ao diabo,porem disse a ele ,que se fizesse o que ele queria seu preço seria cobrado apos a morte de Maria ,Geraldo sem pensar aceitou,na manhã seguinte Maria se levantou e nada mais tinha ,ela viveu intensamente somente mais três dias ,falecendo queimada por uma vela que incendiou todo o casebre. por culpa de Geraldo ,Maria não conseguia descansar em paz,seu espirito ficou perdido junto com as almas sem luz,e Geraldo dedicou seus últimos dias a buscar um jeito de livrar a alma de sua amada,ele morreu logo depois de desgosto,e o diabo levou sua alma ,após sua passagem tornou se o guardião das almas sem luz que tentam se livrar dos caminhos escuros ,por isso seu nome tranca rua das almas.hoje sua missão é levar ajuda a quem esta perdido,e ele tambem guarda os espirítos zombeteiros afim de que paguem seus pecados,para voltarem ,reencarnarem.essa é a historia de tranca rua das almas.
"na sombra e na luz ,tranca rua me conduz"
Exú Capa preta: O ônibus estava lotado, eu não conseguia vê-la, mas sabia que estava lá. Podia senti-la, captava sua angustia, sua indecisão, e acima de tudo, seu medo.
Ela não estava só; além de mim, vi outros que a acompanhavam. Eram de outra faixa vibratória, pertenciam ao passado.
Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam.
Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam.
À medida que o ônibus avançava pelas ruas centrais mais e mais pessoas entravam. Todos apressados para chegar em casa. O coletivo corria em direção à periferia da cidade.
Ela esta lá, meio deslocada, olhava com insistência um pedaço de papel. Ali em suas mãos o endereço que, segundo ela, mudaria seu destino. Ato continuo, ela toca a campainha, o ônibus pára, descemos... Aqueles que a acompanham, vibram, ela esta na iminência de servir como instrumento na vingança que planejam há muito tempo. Vibram com tanto ódio que ela enfureceu-se consigo mesma.
Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, está perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha, é atendida por uma senhora, que executará o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.
Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda.
Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, está perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha, é atendida por uma senhora, que executará o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.
Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda.
Eu tenho que agir rápido. Vibro minha espada no ar, e os seres trevosos que a acompanham estarrecem ante minha presença. Fatalmente eles me notam; agora, ou correm ou me enfrentam. Decidem sabiamente pela primeira opção: saem da casa, mas ficam do lado de fora, tentando contatar outros que podem vir ajudá-los.
Aproveito para me aproximar dela. Envolvo-a com minha capa, ela se acalma, por um instante, sugestionada por mim e titubeia. Já não tem certeza se deve continuar. Eu vibro em seu mental para que saia dali, vá tomar um ar fresco lá fora. Ela me atende. Quando chega , ainda envolvida por minha capa, torna-se invisível para os que a acompanham.
Tenho que me materializar. Ela assusta-se ao me ver, tenta gritar, não consegue; tenta voltar para dentro da casa, mas eu a impeço. Chamo-a pelo nome, digo-lhe que não deve me temer, falo que venho em paz. Tenho uma missão: evitar que ela faça o aborto. Não deve impedir aquele espírito de vir ao mundo. Pouco importa se a concepção fora fruto de uma aventura. Deve deixá-lo vir.
Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer.
Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer.
Chorando ela consente, avança para a rua, toma um ônibus e retorna para casa. Protejo-a durante a gravidez, o menino nasce forte e saudável, cresce sem sobressaltos como prometi. Sempre que acho conveniente deixo-o que me veja, aos poucos vou me apresentando. Hoje ele esta feliz, acabara de completar 18 anos.Seus amigos comemoram a data festiva.
Movido pela curiosidade, o rapaz resolve conhecer um terreiro de Umbanda. Estou ansioso, chegou meu grande dia! Ele chega, senta na assistência. Lá dentro uma gira de Exu. Eu já me entendi com o Exu chefe da casa, somos bem vindos. Quando ele entra para tomar um passe com linda Pomba Gira eu tomo-lhe à frente e incorporo. Abraço a moça com carinho, já nos conhecemos de longa data, fumo, bebo, canto.
Daqui para frente haverei de incorporar sempre que necessário. E assim foi. Ele desenvolveu, abriu seu próprio terreiro, cumpre com amor e carinho sua missão. De minha parte não o abandono nunca. Estou sempre disposto e feliz.
Salve Sr. Exu Capa Preta
Quimbanda
Quimbanda
Quimbanda é uma ramificação da Umbanda desde a sua fundação pelo médium brasileiro Zélio Fernandino de Morais, já que o mesmo admitiu ter um exu como guia por ordens de seus guias. Assim como qualquer religião, dentro da Quimbanda, existem várias linhas de desenvolvimento, mas o princípio de trabalhar respeitando as leis da Umbanda é fundamental, uma vez que essas entidades são comandadas pelas entidades da Umbanda, que é a sua matriz.
A Quimbanda é a ramificação na qual atuam os exus e pombagiras, também chamados de "povos de rua". Eles fazem uso de forças negativas, o que não significa que sejam malignos. Na maioria das vezes estão presentes em lugares onde possa haver kiumbas, obsessores também conhecidos como Eguns. Os exus e pombagiras trabalham basicamente para o seu desenvolvimento espiritual, com o intuito de evolução espiritual. Trabalham para cumprir alguma pendência deixada quando estavam encarnados. Por isso, têm muita semelhança com os humanos, usando linguagens por vezes atuais.
A entrega de oferendas é comum na Quimbanda, assim como na Umbanda, mas variam de acordo com cada entidade. Algumas linhas também consideram algumas contendo animais. Também podem ser oferecidas bebidas alcoólicas, tais quais, cachaça, uísque ou conhaque, entre outras.
Não se deve confundir a Quimbanda com a Kiumbanda, popularmente conhecida como magia negra, que não respeita os princípios fundamentais da Umbanda. Uma vez sem doutrina e uma linha de comando, muitas vezes realizam trabalhos que não trazem crescimento espiritual, inclusive prejudicando a vida de outras pessoas.
Quimbanda é uma ramificação da Umbanda desde a sua fundação pelo médium brasileiro Zélio Fernandino de Morais, já que o mesmo admitiu ter um exu como guia por ordens de seus guias. Assim como qualquer religião, dentro da Quimbanda, existem várias linhas de desenvolvimento, mas o princípio de trabalhar respeitando as leis da Umbanda é fundamental, uma vez que essas entidades são comandadas pelas entidades da Umbanda, que é a sua matriz.
A Quimbanda é a ramificação na qual atuam os exus e pombagiras, também chamados de "povos de rua". Eles fazem uso de forças negativas, o que não significa que sejam malignos. Na maioria das vezes estão presentes em lugares onde possa haver kiumbas, obsessores também conhecidos como Eguns. Os exus e pombagiras trabalham basicamente para o seu desenvolvimento espiritual, com o intuito de evolução espiritual. Trabalham para cumprir alguma pendência deixada quando estavam encarnados. Por isso, têm muita semelhança com os humanos, usando linguagens por vezes atuais.
A entrega de oferendas é comum na Quimbanda, assim como na Umbanda, mas variam de acordo com cada entidade. Algumas linhas também consideram algumas contendo animais. Também podem ser oferecidas bebidas alcoólicas, tais quais, cachaça, uísque ou conhaque, entre outras.
Não se deve confundir a Quimbanda com a Kiumbanda, popularmente conhecida como magia negra, que não respeita os princípios fundamentais da Umbanda. Uma vez sem doutrina e uma linha de comando, muitas vezes realizam trabalhos que não trazem crescimento espiritual, inclusive prejudicando a vida de outras pessoas.
Candomblé
Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, Voduns, Nkisis dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Cada nação africana tem como base o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres.
Na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitas pessoas de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yoruba, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.
Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais. A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas.
Candomblé é uma religião "monoteísta", embora alguns defendam a ideia que são cultuados vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Nzambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica. Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas de animais, vegetais e minerais, cânticos, danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, mas não são cultuados em templo exclusivo, é louvado em todos os preceitos e muitas vezes é confundido com o Deus cristão.
Na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitas pessoas de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yoruba, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.
Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais. A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas.
Candomblé é uma religião "monoteísta", embora alguns defendam a ideia que são cultuados vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Nzambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica. Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas de animais, vegetais e minerais, cânticos, danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, mas não são cultuados em templo exclusivo, é louvado em todos os preceitos e muitas vezes é confundido com o Deus cristão.
- os Orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun (Olorum) dos Yoruba;
- os Voduns da Mitologia Fon foram criados por Mawu, o deus supremo dos Fon;
- os Nkisis da Mitologia Bantu,foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e criador.
Umbanda
Umbanda é uma religião brasileira que sintetiza em si vários elementos absorvidos, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo, as religiões afro-brasileiras e a religiosidade indígena. A palavra umbanda deriva de m'banda, que em quimbundo significa "sacerdote" ou "curandeiro".[Acredita-se também que a palavra Umbanda seja uma derivação da expressão "a banda de um", em homenagem a seus fundadores: Zélio Fernandino de Moraes e seu guia espiritual, Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Assinar:
Postagens (Atom)